1 de outubro de 2013

Conheça um pouco mais - Di Gegê para Jejês

A base matiz de seu trabalho é a condição do povo que sobrevive as mazelas do capitalismo, bem como todo e qualquer sistema que enquadra e exclui qualquer homem, mulher e criança e violam seus diretos naturais.
O período de produção do disco foi um ano e meio aproximadamente. As inspirações estão atreladas a leitura que o artista faz sob as realidades que estão consolidadas pelo mundo hoje, segundo o contexto em que o mesmo vive,  periferia da grande São Paulo, além das inspirações, das lutas que outros personagens da historia travaram, nomes como Zumbi dos Palmares, Clemetina de jesus, Gangazumba, Nzinga, Dandara, Lima Barreto, Gregorio Bezerra, José do Patrocínio, Frederick Douglas, Harriettubman, Nkruman, Amilcarcabral, Mandela, Stevebiko, Martin Luther King, Anastacia, Tereza Batista, Rosalina Pereira e José Dias e as varias “Marias” e “Josés” que compõe a base que sustenta toda a historia desse país e quiçá do mundo, ou seja, os oprimidos.
O trabalho se diferencia, no que diz respeito à musicalidade, na escolha dos samplers e a linguagem que o artista aborda. Todos os samplers são citações de artistas negros importantes dentro da música universal, nomes como Barry White, Teddy Pendergrass e vários outros. A linguagem por sua vez, propõe a poesia concreta em seus versos, e aborda a “fala e voz” popular em sua construção, como compreensão comum para a problematização dos temas. A produção é essencialmente boom bap, um dos vários segmentos que a musica rap produziu. Boom bap em inglês é uma onomatopeia, referencia que se faz ao toque básico de um tambor, ou seja, boom – grave e bap – agudo- que remete ao caixa.



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